Magé é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro, integrante da Região Metropolitana da capital fluminense. Localiza-se a 22º39'10" de latitude sul e 43º02'26" de longitude oeste, a uma altitude de 5 metros. Sua população estimada para 2008 foi de 270.940 habitantes.
O atual município tem origem no povoado de Magepe-Mirim, fundado em 1566 pelos colonos portugueses. Possuía um dos principais portos da região onde muitos navios negreiros descarregavam os escravos. Em 1696 foi criada a freguesia e em 1789 o concelho, com a designação atual. A vila foi elevada a cidade em 1857. Durante a monarquia foi criado o baronato de Magé em 1810. Este foi elevado a viscondado em 1811.
DISTRITOS: Magé (1º - sede ); Santo Aleixo (2º); Agrícola - Rio do Ouro (3º) Suruí (4º); Guia de Pacobaíba (5º); Vila Inhomirim (6º).
EMANCIPAÇÃO: 07 de junho de 1789
INSTALAÇÃO: 12 de junho de 1789
ELEVAÇÃO A CIDADE: 02 de outubro de 1857
Prefeitura Municipal
Praça Nilo Peçanha, 137 - Centro - Tel. (21) 2633.1208
Prefeito:
Núbia Cozzolino
Câmara Municipal
Rua Salma Repani, 114 - Centro - CEP - Tel. (21) 3630-5615
Vereadores:
• Álvaro Alencar de Oliveira Rodrigues
• Leandro Hassem Dam Rodrigues
• Amisterdan Santos Viana
• Leonardo Franco Pereira
• Anderson Cozzolino
• Rafael Santos de Souza
• Carlos da Silva Ferreira
• Sergio Renato Pereira
• Genivaldo Ferreira Nogueira
• Valdeck Ferreira de Mattos da Silva
• Guilherme da Silveira Marcatti
• Werner Benites Saraiva da Fonseca
• Jose Carlos Prata Moreira
Período do Mandato:
De 01 de janeiro de 2009 à 31 de dezembro de 2012
Brasão e Bandeira
A origem do desbravamento do município de Magé data dos primórdios da colonização, quando, em 07 setembro de 1565 após a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, pelo reconhecimento dos relevantes serviços prestados na defesa da cidade, Simão da Mota é agraciado por Mem de Sá com uma sesmaria com 600 braças de terra ao longo da água de 1000 braças pela terra adentro no rio Magé.
Os primeiros assentamentos humanos no Município de Magé se deram a partir da construção de igrejas e capelas, por volta de 1650, em posição de dominância sobre a baía, por motivos de segurança, atraindo as habitações para seu redor. São dois os sítios da orla da baía em Magé que desde este período inicial, propiciaram a ocupação: a longa faixa sujeita a inundações com pequenas elevações, onde foram construídas as igrejas, que se estendem da praia de Ipitinga até a entrada do Rio Suruí; e o monte da Piedade, este ligado ao restante da área plana e seca por uma estreita faixa que sempre constitui o seu acesso por terra, correspondente à Freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Magepe.
Simão da Mota ao tomar posse da gleba, escolheu para local de sua moradia o “Morro da Piedade”, próximo ao litoral. Contudo, talvez por segurança e melhor tamanho da terra, ali pouco permaneceu, mudando-se depois para o sítio denominado “Magé-mirim”, onde procurou erigir uma capela, sob a invocação de N. S.ª da Piedade, sendo esta no século seguinte convertida em matriz, pelo Alvará de 18 de janeiro de 1696. Com o aumento da população, novo templo é construído no mesmo local, desaparecendo assim o primitivo. É a origem da cidade de Magé.
As freguesias de São Nicolau e Nossa Senhora da Piedade de Magepe, com suas primitivas igrejas matrizes em decadência, foram reedificadas por volta de 1750, em pedra e cal, em sítios mais interioranos, localizados em área menos sujeitas a alagamentos; agora sem dar tanta importância à estratégia de defesa, mas procurando portos mais cômodos para o escoamento dos produtos da região
Região infestada pelos bravios tamoios ( alguns autores mencionam os timbiras, o que, não é correto, pois esses silvícolas jamais habitaram as terras na Capitania do Rio de Janeiro, e sim o Baixo-Mearim, no Estado do Maranhão ), não mais podendo estes sustentar lutas com os desbravadores, retiraram-se sem alternativa para o sul da Capitania. Já em meados do século XVII, por volta de 1643, outros colonos estabeleceram-se no lugar denominado “Pacobaíba”, atual “Mauá”; e, ali, num pequeno outeiro, um deles de nome Gaspar da Costa, para satisfazer sua devoção e para contemplação de uma Irmã chamada Margarida de Lima , constrói uma igreja, dedicando-a ao culto de Santa Margarida. Arruinado o templo, outro é erigido sob a invocação de N. S.ª da Guia, que é elevada à Paróquia no ano de 1647, somente alcançado a perpetuidade cento e oito anos mais tarde, pelo Alvará de 14 de dezembro de 1755; figurou como primeiro pároco; próprio o padre Antônio Ferreira. Tinha a Paróquia de N. S.ª da Guia de Pacobaíba; a Capela de N. Sª dos Remédios erecta em Mauá com provisão de 06 de agosto de 1740, a requerimento de seu fundador Antônio Vidal de Castilhos; a de São Francisco, que João da Silva Melo levantou em Croará, com Provisão de 28 de agosto de 1745; e a de São Lourenço, construída na Praia Grande de Croará por Manuel Antunes Ferreira, no ano de 1760. A grande área litorânea, onde se situa o atual município, estava assim, já no segundo quartel de século XVII, completamente colonizada e em vigoroso progresso. Reconhecendo Dom Luiz de Vasconcelos e Souza, então Vice-rei do Brasil, poder a freguesia de N. S.ª da Piedade de Magé ostentar o título de vila, pela deliberação de 09 de junho de 1789, eleva-se a tal categoria, ordem executada pelo ouvidor-geral e corregedor da Comarca do Rio de Janeiro, Marcelino Pereira Cleto, a 12 do mesmo mês, sendo instalada a Câmara na mesma data. Na ocasião, ampliando com Luiz de Vasconcelos o seu ato, retirou da vila o nome de MAGEpe, dando-lhe simplificadamente o de Magé, o que perdura até os nossos dias. O município foi desmembrado de Santo Antônio de Sá – extinto –, incluindo algumas ilhas do arquipélago de Paquetá, mais tarde retornadas à jurisdição do Rio de Janeiro, quando da organização da Provínciar. Pela Lei prov. n.º 965, de 02 de outubro de 1857, é a vila engalanada com o título de cidade. São seus distritos: a sede; Santo Aleixo; Agrícola Rio do Ouro (este distrito subistituiu o de Guapimirim que se emancipou em plebiscito realizado no dia 25 de novembro de 1990); Suruí; Guia de Pacobaíba e Vila Inhomirim.
A ocupação portuguesa na orla da Baía de Guanabara, no atual município de Magé, ocorreu onde os manguezais e as áreas alagáveis dão lugar a faixas de terras firme, onde multiplicaram-se os engenhos de açúcar, ligados à cidade do Rio de Janeiro por uma farta rede hidrográfica e de portos. Na capitania do Rio de Janeiro, onde as terras subdividiram-se mais do que em qualquer ponto do Brasil, o governo português utilizou, como para todo o país, um sistema institucional já existente - a sesmaria - para efetivar sua ação política e comercial da colonização.
Significado dos Símbolos de Magé
Sendo outubro o mês de aniversário de nosso Município, resolvemos fazer-lhe uma breve homenagem, levando aos mageenses o Hino e a Bandeira do Município.
O Brasão de Magé foi aprovado pela Lei de 9 de junho de 1959, e alterado através da Deliberação nº 380/973 promulgada em 20 de agosto de 1973, pelo então Presidente da Câmara Municipal de Magé, Nazyr José Antunes.
DESCRIÇÃO HERÁLDICA:
Escudo português, em campo de outro, dominando a silhueta do "Dedo de deus", em verde. um chefe verde carregado, respectivamente, por onde da direita para a esquerda, em faixa, de uma coroa de duque, de ouro, uma pena de pato, de prata, um turbante de penas, de ouro. Um listel azul, ostentando de prata os seguintes dizeres, em negro: 1565 - Magé - 1857. Tudo encimado pela coroa mural de cinco torres de prata, tendo em quatro delas uma elípse azul, e a torre central carregada de uma flor-de-lis, de ouro.
ELUCIDÁRIO:
O escudo português lembra a origem lusitana de nossa Pátria; o "Dedo de Deus" evidencia o pétreo monumento da natureza, antigamente localizado no território mageense, considerado símbolo nacional do turismo, conhecido no mundo inteiro. A coroa de duque representa o glorioso Luiz Alves de Lima e Silva (o Duque de Caxias), nascido na então Vila da Estrela: a pena de pato, o abolicionista Alcindo Guanabara, o Príncipe dos Jornalistas Brasileiros, nascido em Guapimirim (na época, Município de Magé); o turbante de penas simboliza os índios, donos da terra. A flor-de-lis tem Nossa Senhora da Piedade, a sua padroeira. As datas: 1565 e 1857, respectivamente, representam a fundação da localidade em 7 de setembro de 1565, e a elevação à categoria de cidade pelo Decreto de 2 de outubro de 1857.
O BRAZÃO
Tem os seguintes Metais e Esmaltes: OURO - Força, PRATA - Candura, VERMELHO - Intrepidez, AZUL - Lealdade, VERDE - Abundância.
BANDEIRA
A bandeira possui três faixas verticais nas cores vermelho, azul e verde, respectivamente da esquerda para a direita, e ao centro o brasão.
HINO DE MAGÉ ¶
Clique aqui para ouvir o hino de Magé
Letra: Laércio Lindes Agra, Heraldo de Miranda Telles e Renato Peixoto dos Santos Música: Heraldo de Miranda Telles e Renato Peixoto dos Santos
Mageenses escutai
A voz que sai do coração.
Ao nosso canto atentai,e eleva o nosso torrão.
Nossa terra é queridatens heróis e tradições
Nossa terra é queridatens heróis e tradições
É ela que dá guarita, amor e glória aos corações
Magé linda Magé,
Magé linda Magé,
Terra de tradição.
Magé linda Magé,
Terra do coração.
A serra se eleva e mostra o Dedo de Deus
A serra se eleva e mostra o Dedo de Deus
O mar reflete o lindo céu de anil
Seus filhos abençoados pelo Senhor
Desde os mais lindos cantos de amor
à Magé e ao Brasil!
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